quarta-feira, 24 de maio de 2017

QR PORTRAIT

Qual é o seu código? Como é o seu retrato? Como você quer ser pintado?


Vivemos numa sociedade onde todos são registrados de alguma forma, com números de CPF, CI, CRM etc. Os números evoluíram para os códigos, de barra, ou os QR codes que são lidos por leitores ópticos, podendo identificar tudo em seu entorno. Você tem o seu, queria ou não.
Temos o nosso código primordial, o DNA, uma sequência de bases ondes estão todas as informações das quais somos formados, os nossos genes. Dados transferidos para os nossos descendentes, dando assim continuidade à vida.
Temos os códigos de conduta moral e ética, que nos mantêm unidos em sociedade até certo ponto. Códigos que chamamos de leis, as quais devemos respeitar e, em alguns momentos, até refazê-las.
E a arte tem o seu código? Claro! No entanto, em alguns casos, ela também se reinventa, quebrando as velhas regras e reestruturando tudo. Temos os códigos de beleza, com o seu número áureo que desde a antiga Grécia nos encanta. Temos também a arte abstrata que parece não seguir nenhuma regra, mas inconscientemente, tem um padrão fractal.
E assim, os códigos seguem nos guiando. A vida continua bela e indomada, as leis obedecidas pelo mundo, e a infinita arte admirada.